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Artigo de Opinião - O papel dos Cuidados de Saúde Primários no controlo das Doenças Crónicas

Dr.ª Débora Paiva e Dr.ª Cláudia Azevedo

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) as “doenças crónicas são doenças com longa duração e, geralmente, progressão lenta”. Consideram-se doenças crónicas as doenças cardiovasculares (como o enfarte cardíaco e o acidente vascular cerebral - AVC), cancros, doenças respiratórias crónicas (como a doença pulmonar obstrutiva crónica - DPOC e asma) e diabetes. Estas são as principais causas de mortalidade no mundo, representando um total de 82% das mortes prematuras e, por esse motivo, são consideradas uma ameaça para a saúde pública mundial.

O médico de família tem um papel preponderante no diagnóstico e controlo destas patologias, uma vez que na maioria dos casos, constituiu o primeiro elo de ligação do doente com o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A doença crónica está associada, na maioria das vezes, a hábitos de vida pouco saudáveis (inatividade física, maus hábitos alimentares, tabaco e abuso do álcool). Assim, o médico de família deve incentivar a alteração destes fatores de risco para ganho em saúde do seu doente, família e, em última instância, o meio onde este se insere. Além disso, o médico tem o dever de diagnosticar as patologias crónicas, atuar no tratamento, acompanhar as fases silenciosas (em consultas de vigilância) e tratar as agudizações da doença, minimizando as complicações tardias. O médico assegura o apoio psicológico e social ajudando, desta forma, o doente a ultrapassar as crises de maneira mais tranquila e confiante.

O artigo completo pode ser descarregado aqui.

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