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Plano de Acompanhamento Interno 2014/2016 - DPOC

USF Pirâmides

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma das principais causas de morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade a nível mundial, associando-se a uma sobrecarga a nivel socioeconómico e gastos em saúde. (RPCG, 2012).

A prevalência da DPOC em Portugal, atinge 14.2% nos indivíduos adultos com mais de 40 anos de idade. Em Portugal, a DPOC constitui a segunda causa de internamento por doença respiratória, associando-se a elevada frequência de consultas médicas e de serviços de urgência. Acarreta ainda, custos relacionados com o consumo de fármacos, de oxigenoterapia e ventiloterapia domiciliária de longa duração.

Definida como uma resposta inflamatória crónica das vias aéreas e do pulmão, por inalação de gases e partículas nocivas, resulta numa limitação progressiva e persistente do fluxo aéreo (DGS). Esta doença pode progredir ainda que seja eliminada a exposição a fatores contributivos ou instituída terapêutica, uma vez que a perda de elasticidade dos tecidos é uma componente natural do processo de envelhecimento (Harrison, 2003).

Uma doença comum, prevenível e tratável, a DPOC, é caraterizada por uma limitação do fluxo aéreo que não é completamente reversível. A limitação é geralmente progressiva e associada com uma resposta anormal dos pulmões e partículas e gases nocivos, principalmente relacionadas com o fumo do tabaco. A DPOC também tem consequências sistémicas importantes. Todos os doentes devem ser encorajados a praticar estilos de vida saudáveis e participarem ativamente no tratamento da doença. (PGM, 2012)

O diagnóstico precoce da DPOC e o seu tratamento são imprescindíveis para uma correta abordagem e eficácia na melhoria dos sintomas, diminuição das exacerbações, e atraso no declínio da função pulmonar. O tratamento precoce e controlo adequado desta doença permitem não só a melhoria da qualidade de vida dos doentes e suas famílias, como também uma racionalização dos elevados custos em saúde.

Recomenda-se que a avaliação e a etiologia dos sintomas seja ativamente investigada, uma vez que os doentes tendem a desvalorizá-los por estes estarem ausentes em repouso ou por autolimitação da atividade física.

O artigo completo pode ser descarregado aqui.

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