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Caso Clínico

Dr. João Vieira e Dr. José Castilho

Enquadramento: Na actividade como médico de família, o profissional depara-se frequentemente com situações para as quais não se encontra uma causa orgânica ou objectiva. Essas queixas são muitas vezes sentidas pelo doente, sem que seja encontrada nenhuma alteração objectiva e tornam-se um grande desafio para o médico de família.

Relato de Caso: Homem, 55 anos, antecedentes pessoais de Ulcera Gástrica com cirurgia há 20 anos, habitualmente medicado com omeprazol 20mg id, hábitos alcoólicos ligeiros, ex-fumador desde há 2 anos. Procura, em Fevereiro de 2013, médico assistente para consulta de rotina. Em Agosto de 2013 inicia quadro de diarreia intercalada com obstipação que relaciona com antecedentes de úlcera. São realizados múltiplos Exames Auxiliares de Diagnóstico que se revelaram sempre inconclusivos. Em Dezembro de 2013 recorre a SU-HSJ onde é internado por Insuficiência Renal Aguda e alteração do estado de consciência. Paragem Cárdio-respiratória 2 dias após internamento com choque refractário e óbito a 15 de Dezembro de 2013. Resultado de exame necrópsico inconclusivo.

Discussão: O médico de família tem de lidar muitas vezes com a incapacidade de obter resultados conclusivos quando investiga um doente. É necessário fornecer cuidados ao utente e à sua família mesmo após a morte.

Conclusão: Na formação como médico de família é tão importante aprender a lidar com o sucesso terapêutico como com o insucesso de todas as medidas instituídas.

O artigo completo pode ser descarregado aqui.

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